O mundo clama por paz, mas os homens carregam dentro de si os fluxos da guerra.
A humanidade teme a violência da atmosfera exterior, esquecendo-se que o pior inimigo se abriga dentro de nós.
A falta de amor e o excesso de egoísmo promovem o colapso global.
A Terra chora diante das atitudes egóicas.
O planeta se vê mergulhado no pavor coletivo.
No vasto campo do existir o desabrochar do desamor.
A luta do poder em prol do poder gera a fome que dizima um terço da população.
O abuso de poder deixa inúmeras mães sem direção, sem chão.
A intolerância bestializa a racionalidade, ocorrendo a degradação.
A humildade é deposta pela incompreensão, o preconceito hostiliza a liberdade, o ego sufoca a sensibilidade.
As oportunidades de uma vida melhor se esvaem no infinito corredor do desamor.
Os arquétipos distanciam a humanidade de si mesma.
As cenas sociais distorcem a fria realidade da vida cotidiana.
Muitos dos nossos irmãos morrem no chão frio, acolhidos nos braços do preconceito, da aversão, do julgamento.
É preciso perdoar, aquele que condena se aliena na sua verdade ou na verdade construída pela consciência coletiva bitolada nos tipos ideais.
Educar é o princípio da reestruturação da humanidade.
Amigos irmãos, que possamos através das nossas ações sensibilizar os “doutores da lei”.
Até quando as nossas leis serão pautadas no egoísmo?
Só construiremos um mundo melhor difundindo a prática de amar, sendo solidário com o próximo.
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