Aquele olhar profundo, marcado pela dor.
Um sorriso pálido.
O corpo comprometido com os excessos.
O meu coração se sensibilizou diante daquele homem.
Meu irmão, uma criatura semelhante a mim.
A ferida que carcomia o corpo físico era insignificante diante das chagas que sucumbiam a alma.
Em lágrimas, pedi-lhe um abraço.
Oh, Deus! Por que nos deixamos mergulhar no egoísmo?
Naquele instante conectemo-nos.
O amor nos envolveu, e a paz trouxe esperança para aquele homem que não mais acreditava na vida.
Avante!
Dhiogo J. Caetano
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