Não me canso de dizer que eu te amo
E que serei o teu amor por toda a vida,
Mas se tu me recriminas, não reclamo,
Pois, serei somente teu, minha querida!
 
Não serei u’a folha seca, me proclamo,
E te darei na minha vida uma guarida;
Terei olhos só para ti eu me conclamo
Que entre nós não haverá a despedida...
 
Despedida só se a morte, assim, levar
Uma vida, mas eu prefiro só a minha,
Pois que eu quero lá do além observar
 
Toda aquela tal virtude que agorinha
Eu me lembro, com desvelo, irei velar
Tua deleitosa imagem, prenda minha!
 
Autor: José Rosendo
(09/02/16)