PORTA DA CASA - por Olavo Nascimento
Pode entrar que esta casa é sua,
Bata na minha porta sem pudor,
Fique bem à vontade meu amor.
Vá até a varanda admirar a lua,
Na garagem estacione o carro.
Tome o café, acenda o cigarro.
Sente-se na sala, controle a TV,
Assalte a geladeira na cozinha,
No quarto desejo sair da linha.
Quero seu colo preciso de você,
Seja atrevido e até bem sacana,
Faça-me gemer em minha cama.
Tome conta de tudo neste dia,
Com carinho, desejos, ousadia.
Mexa e remexa quando quiser.
Quero ser sua escrava no sexo,
Ter prazer gostoso e sem nexo,
Levantar meu astral de mulher.
É assim que sempre me recebe,
A minha doce e querida amada,
Entrega-se a mim e tudo cede,
Como se estivesse apaixonada.
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Blog do poeta Olavo Nascimento
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