Mal respirava, estava ofegante, hiper ventilando, arrasada, sufocada pela angústia.
A pele gélida selava o fato: fim!
Fim da vida? Quase!
Sem cor, sem calor, sem ânimo, sem tudo, ou quase tudo, afinal ainda lhe restava a dor, a dor por ter perdido um (quase) amor.
E aquele machucado a sangrar, ali no peito, deixava em evidência o estrago.
Dor, amor, ou quase.
Ambos andavam juntos.
Mas acabou, a dor dominou cada espaço vago deixado pelo amor, repleta de dor, vazia de amor.
Jessica Batista
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