Minha é a justiça
ela é minha;só minha
porque ela me pertence.
A dos homens e seus códigos faliram,pois houve dileção em acontecer,
e muitos foram os choros e rangeres de dentes nas casas funestas e enegracidas pela dor.
Há fumaça no céu cor de chumbo;há cheiro de sangue nas ruas,a vingança sabe esperar e
moratoriamente ela chega pra saciar-se no poço macabro
sua intenção de justiça própria.
Não!Não!Não me digam nada sobre erros e acertos,
na soleira de minha porta o vento uivou feito um lobo maldito e buscou
pela estrada que trilho,fazer chorar e deixar órfãos teus filhos também,pois
a lua é vermelha da cor dos meus olhos pranteados e o meu coração...me desculpem,já
não bate a suavidade da compaixão por alguns.
O entardecer nesse dia é sombrio,a vingança é meus estado de espírito,
e minha própria justiça dorme para despertar outras dores.
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