É incoerente, para a vã filosofia, segregar a alma do corpo, se ambos são intrínsecos por razões de sobrevivência.
Assim o é, também, os direitos e o ser humano!
Na Gêneses de Deus, em razão da matéria, logo se definiu ao ser humano, que tudo era lícito fazer, porém, nem tudo convinha, com relação aos seus direitos e deveres.
Ou seja, a justiça de Deus definiu, assim, a pessoa e seus direitos; enquanto a justiça do homem, posteriormente, definiu primeiro o poder de quem seleciona a quem fazer justiça!
Quem se levanta contra os desmandos desses “quens” da vida, e se mantém integro na convivência com o poder, terá de hipócritas e valentes, a admiração!
- que o diga, Jesus Cristo!
A história mostra que a força de muitos direitos faz recuar a sua insignificância, o poder efêmero de segregar, o bem e a vida, da justiça.
Então, tratar os desiguais naquilo que lhes é de direito, não quer dizer, tirá-los da mesa do Senhor por questões de acessibilidade.
Ora, o sangue e a cor são sementes e identidades da alma, que em um mundo civilizado, estão plantados na seara comum dos mortais, logo, o precisar e depender, serão coisas distintas no largo do mundo que quer ser politicamente correto!
O tolo que não precisa da cor humana para ser civilizado, não sabe que toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, caiu-se a sua flor... virou pó de volta a terra.
As palavras: “Direitos Humanos”, tem de estar no ápice e na base do movimento do poder, a disposição de quem tem dignidade e de quem faz da justiça, sua companhia no ato de governar.
Quem no poder abasta sua fome e necessidades numa mesa farta, advinda do dinheiro público, enquanto o gemido, as lagrimas e a dor do povo sofre por socorro, será contado no inferno e não no palco que honra os homens pelo respeito aos direitos e a dignidade humana.
A estas pessoas de honra, anônimas ou não, aplausos do respeito do mundo!


 
Palavra do Homem e Poeta... Onilson Pereira Barbosa.

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