Apago e escrevo
escrevo e apago
como escravo da borracha
que procura e não acha
nos versos
o que imerso está
no coração do poeta...
Reapago e reescrevo
reescrevo e reapago
como um soldado
que anda de cá para lá
de lá para cá
como se o tempo
apagasse seus passos no ar...
Danço e paro
paro e danço
como se fosse um príncipe ancho
de suas posses e de seus tantos
súditos que subdisiam seu espelho
embora nem tanto assim francos...
Prieto Moreno
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados