Alma invisível
Capa de gente
Vestida de roupas sujas
Cabelos despenteados
Vestida de roupas limpas
Cabelos penteados
Entra pela porta de uma casa limpa
Sai pela porta de uma casa nova
Olha pra trás
Olha pra frente
Olha pra tanta gente
Capas de gente!
A alma chora!
Ivisível
Metáforica
Vai e não vem
O túnel é o tempo
Do outro lado
Um jardim
Duas cadeiras
Duas pessoas
Uma olhando pra outra...
Um silêncio
E sem saber o que dizer...
Olha pra dentro de si
Chega no âmago do ser!
E dizem:
Eu sou gente!
Capa de gente
Insípida
Infinito desconhecimento!
MARCO ANTONIO DOS SANTOS DA SILVA
© Todos os direitos reservados
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