Os poetas também se entristecem
Também são alegres e se enobrecem
Os poetas também convivem com a dor
Vem a dor física e a tal de dor do desamor
Que vai e volta e eles sempre ali escrevendo
Os dias passam e assim vão sobrevivendo
Os poetas nunca se cansam de escrever
Mesmo que sejam poucos os que queiram ler
Os poetas sentem o frio e também sentem o calor
Eu falo do frio e do calor que vem do coração
Daqueles que os desprezam e não dão o devido valor
Mas não se cansam por que fazem o que gostam
Seja em verso ou prosa, como os espinhos de uma rosa
Poetas sempre serão poetas, sempre serão assim,
Sempre serão das palavras o começo o meio e o fim

Maurício Batagin
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