Revolução da Cidadela

Quando a cidade dormiu

E as luzes se apagaram

Em minha vista surgiu

O que minhas mãos tatearam

 

Em uma busca insensata

Quanta alegria me invadiu

Quando tive entre os dedos

Os restos do sistema que faliu

 

Ao degustar o sabor da resistência

Acompanhado de doses de cachaça

E de liberdade em sua essência

Quão bela é a coincidência

 

Que nos trouxe a esse encontro

Embasado na lei da indecência

Permeando de poesia e de encanto

De liberdade e de transgressão

Plantando neste quarto

As sementes da Revolução 
 
 
Sétimo Sentdo