Eu, fruto da jovialidade perdida
No tempo/espaço por hora esquecida
Desejosa de um viver mais intenso
Mas tal vigor temporal... Eu dispenso!
 
Pueril juventude não promulgada
Deveras miragem de alvorada...
Passou rápido tal qual vendaval
Ainda jovem, mas não jovial!
 
Vislumbre cego de minha utopia
Deleite infeliz, onde um só sentia
Até sereno e persistente na dor
Devaneio esmerado de pseudoamor. 
 
Paro estática auscultando o vazio
No peito ardente querer doentio
Mas findo em mim com esdrúxula dor
Almejando impróprio e inexistente amor.
 
Gislaine Lima
 
texto escrito originalmente em 01/06/2014

Gislaine A. B. T. Lima
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