O céu estrelado revela o nosso caminho,
Resumido em paixão, intimidade e compromisso.
Os nossos corpos suplicam em um prazer incontestável,
Mas, e também, sentimo-nos levemente amordaçados.
Afogo-me no mais profundo eu para lembrar:
Quem eu fui, sou ou poderei ser por querer sem querer.
Uma parte de mim se decompõe e a outra se constitui:
Na mesma pessoa que respira um amor jamais inspirado.
Regenero-me com afeto em qualquer momento,
E logo penso em quem eu mais mereço, mas não preciso.
Não se pode jogar fora o que nunca se deixou entrar.
Nesse calar emano amor, sem pensar além:
Que a linha tênue do medo rompe ao se entregar no agora,
E viver amando no amor que não aprendi a viver sem.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele