Sim, essa solicitação confunde todo meu sistema emocional. Pelo fato de desculpar-me, não pretendo humilhar toda minha arrogância, dilacerada por questões oriundas da vivência com os seres semelhantes desse planeta digamos, central aos olhos daqueles que aqui habitam provisoriamente. Se provisório ou não, nos faz bem planejarmos outra vida, porque nossa tendência e egoísmo de nos considerar como elementos vitais para a continuação da espécie, supomos que somos superiores. Bem, esse superlativo é aconselhável porque nos banhamos em águas, energias, pensamentos, inveja, ciúme, amizade, amor, competições, sabonetes e perfumes, com o intuito de livrar-nos dos ácaros e odores que nos são natos e acreditamos, ser viventes. Utopias inusitadas, praticas consagradas, errada interpretação dos fatos, dolo, fraude, traição, fenômenos psíquicos, seqüência de imagens, contestação, defesa relevante ou não, veredictos infundados, baseados em testemunhas falsificadas e imaginárias, objetivando compor os poderes do parolar inexato. Simplesmente ressaltar ou desenhar uma parábola pelo som modulado, exaltando algum nexo no convexo, contrariando os renomados pensadores, filósofos, idealistas, ilusionistas, poetas, pessoas que acreditam estar em conjuntura com a evolução dessa poeira solta no universo sem fim. Cada um tem sua conclusão sobre os desígnios da humanidade, entretanto, a minha, é a busca constante das veredas que nos levam à nenhum lugar. Otimista essa fase negativa da evolução retrograda, porque quando pensamos no futuro, analisamos o passado. Na procura da perfeição presente, nos orientamos nas escritas antigas. Nas síndromes do medo nessa era evolutiva, a base é nos fecundos e antigos artigos daqueles que não conheceram os tempos modernos, na tentativa do bem viver. Inabaláveis sonhos, conquistas e o privilégio do pensar, sentir, amar, sofrer, existir, etc., hilariantemente, é concluído como um mistério e, o resultado dessa equação: SEI QUE SIMPLESMENTE ESTOU.

Orlando Galotti Jr
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reflexão ao esmo

São Paulo