Pelos momentos de bons êxitos que já vivi com a materiaridade, encontrava-me na expectativa em saber se reviveria o favorecimento ditoso daquele aspecto e a ansiedade dominava meu ser. Bem, talvez minha fase de obter bens materiais tenha passado. Óbvio, sinto saudades das conquistas e de subir nos pódios do sucesso de coisas palpáveis. Depois dessas relações ou fatos, que macularam a imagem do ser soberbo, aos quais estavam enraizados no corpo e na alma, vi-me com outros objetivos. Surpreendentemente, causei influência perniciosa ao declinar por sentimentos e emoções, até então, visto somente na imaginação, absorvendo o enlevo da contemplação interior, exaltando minha espiritualidade. Aprendi que o que é, não pode ser alterado apenas pela vontade pertencente de cada individuo, já que o sistema sob todas as direções, são regidos pelas diretrizes, as quais nos foram impostas pela obrigatoriedade do carma ou darma, sendo que os desígnios naturais, nos impõe e ensina a dominar nosso impulsos compulsivos do granjear sem limites. O esplendor dessa possível apoteose, está na aparência interna, evidentemente, sem enfeites ou ornatos, apenas simples, elegante e requintado, aos olhos ocultos da
animação da composição imanente aos seres constituídos de órgãos, organizados e metódicos. Existir como remanescente dessa era, é sobreviver a elocução e sublinhar o modo persuasivo e comovente. Apreciar a flexão que indica a ação dos verbos, é caracterizado por sentimentos de insegurança.
O SIMPLES VIVER É UM PRIVILÉGIO.

Orlando Galotti Jr.
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