Considerando as necessidades que temos em usufruir, procuramos atravessar os obstáculos, apenas olhando para as
Barreiras. Indiferentes, pisamos nos elementos semelhantes que nos são caros, sim: amigos, amores, desenganos, conquistas, um turbilhão de coisas. Aqueles ou aquilo que não conhecemos, sem nos importamos de maneira intima ou externa em tentar se aproximar. Na retenção ou fruição, curiosamente, apenas enxergamos, passamos um rápido olhar, cheiramos ou quase. Por pouco não tocamos, apenas para satisfazer o dom do subjugar. A ganância natural é simplesmente ter. Sem um plano definido, projetado, esboçado, rascunhado, examinado, experimentado, criticado, composto de elementos constituintes, entre outras palavras conjugadas no particípio passado, mergulhamos em águas rasas, sem conhecer o quanto essa atitude pode conduzir pelas condições estigmatizadas ou ignominiosas, unicamente para satisfazer o instante ou momento. Pelos seus descendentes, alimenta, educa, ensina boas maneiras, sorri, chora, entrega-se, pugna-se, guerreia ou trava competições. Defronte ao tempo decorrido, não paramos para avaliar e auscultar a sugestão intima que indica pela intuição, os caminhos ideais que devemos seguir, em detrimento ao que passamos. Assim sendo, necessitamos dar mais atenção a voz muda, mas verdadeira, conforme os desígnios apropriados para que nossa norma de procedimento, seja conduzida por veredas retas e sem espinhos, colhendo, também, os bons frutos dessa árvore que se intitula como vida.


Orlando Galotti Jr.
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reflexão ao interior

São Paulo