Eu nunca fui de mostrar a face para apanhar
Por algo que não fiz, por algo que não sinto!
Você me diz a respeito de acreditar
Mas me perco entre o sentir, sentir e sonhar - eu não acredito

Eu nunca fui do tipo de virar as costas e me desculpar
Por algo inútil e sem valor, por algo estranho - pois não minto
Você desfigura todos os valores e questiona
O porquê de eu sempre derramar aquela gota de vinho tinto

Alimentando a insônia e tirando o espaço para os sonhos
Sonhos que distorcem as cordas da percepção
E torna o mundo ilusório, e todo o colorido em carvão
Eu preferia estar acordado e sonhando

Eu prefiro viver a verdade do que por medo viver uma mentira
Mas você ofusca tudo e desta vez serei escutado
E fico mudo, com ódio aprisionado,
Sem medo de ser confrontado, sem receio de tirar a casca da ferida