Quais teus olhos serena?

A noite é tão longa
E distante , que pena
Você deita e sonha
 
Vive em paralelo
Num portento eterno
Do outro lado eu te espero
Mas ainda não despertara
 
Ainda caminha distante
Por mares, rios e montanhas
Como um sereno viajante
Assim és tu, serena
 
E não te afetas pelo tempo
A paisagem pouco importa
Se prossegue forte o vento
Deixa-se carregar até a porta
 
O princípio do que queria
Se faz enleio ou fantasia
Aberta em tua fronte
Sabe que permanece distante
 
É o ciclo da tua mente
Esquecida da realidade
É a perdição que é inerente
A tua personalidade
 
Perdida ainda sonha
Tão desprovida de maturidade
Cheia de temores se torna
Um misto de humanidade
 
Não entende que o que se cria
É uma copiada mentira
E uma distopia da verdade.

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