No brilho dessa escuridão,
Um raio de luz ofuscada
Relampeja dessa imaculada ilusão,
Entre as sombras opacas
De caminhos enfurecidos
Como uma doce paixão.
A melodia que encanta
Desencanta meu coração,
Que desse fluxo de idas e voltas
Dilacera toda minha razão.
A decisão do querer,
Aos meus guardiães desapontam.
E a vontade de estar e ser
Nessa estrada sem fim,
Para esses sentimentos, apontam.
Ter e não Ter
O sonho da esperança
É o amor a derreter,
Por tortuosa lembrança
De um tempo entristecer.
Vá, mas volte
Quero me envolver nessa balança.
Orlando Galotti Jr.
a ciranda do fluxo e refluxoSão Paulo
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença