Somente o teu toque,
me concebe toda a ânsia de existir,
todo o calor das suplicas que ao entardecer ao amanhecer eu faço.
Talvez eu encontre toda a plenitude do amor que grita em mim todos os segundos em você.
Chega a brisa,
encurvando-se por todo o desfecho do dia,
a alegria que neste momento eu preciso conter,
intimidando todo o meu sofrer, esse meu calar.
Calar-me para ouvir-te em minhas memórias,
ironia em fingir, talvez, se finjo - não luto- me esqueço em mim,
te perco assim - retendo a coragem que habita aqui.
Que dor prazerosa essa de agora,
esse medo de então,
esse amor que me rasga conscientemente de que eu sou tão fraca,
Eu te amo nesse momento e basta!

13/05/04