Os dias vão passando,
E a inanição de você aumentando,aumentando...
Fraquezas no corpo e na alma;
Num tormento que não se acalma,
Nem migalhas de você,
É possível ter...
Um amor pluralizado,
E doloridamente desagregado,
Onde está este amor que não vejo e nem toco?
Construído de areias em blocos,
Tudo vai se desmoronando,
E eu aqui de ananição me acabando...
Amor maldito e infeliz!!
Não era isto que sonhei e nem quis,
Alimentar me doutro amor é preciso,
Antes de morrer mas não consigo...
Não devo amar quem me faz sofrer,
Mas meu coração isto não sabe entender,
Queria por fim neste amor agora,
Antes que a inanição me devora.
Luciene Arantes
© Todos os direitos reservados
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