Conhecer alguém que não vemos,
Amar alguém que não temos,
Se deixar levar pelo destino,
Num túnel muito estreito e fino,
Um amor que sente-se na medula,
Que raramente se cura,
Por mais que ao céus louve em prece,
Este amor em fios de ouros tece,tece...
Mas como ser amante,
De um ser errante?
E ao mesmo tempo parado,parado...
E o meu amor esmigalhado ,esmigalhado...
Deste amor respirar a aspereza,
E a alma inundada em tristeza...
Um amor ausente sem tato,
Sem pacto,
Funesto destino...
Encarregar a mim um amor em desatino!!!
Um amor insano e latente,
Que insiste na alma e na mente,
Teimosa não aceito as artimanhas do destino,
Nem que noite e dia ouço badaladas de sinos,
Minha alma quer,
Que o dono do meu amor me faça mulher...
Assim eu o farei homem,
E um do outro nos tornem,
Depois nos jejuamos do pecado,
E aos pés do Senhor seremos resgatados.
Vou sempre escrever poemas tristes.Enquanto a dor do desamor em mim persiste!
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