Ociosamente só

Ociosa solidão, baluaste da alma

corre na veia o cerne da procura,

Quero numa esquina ver-te

e, sentir no âmago a calma,

a brisa, o amor..

Despe-me da dor,

quero deste trovador

o doce beijo,

e, deste ósculo, ocultar o aleijo

que carrego no ser  meu.

Socoro Vieira
© Todos os direitos reservados