Que buscas encontrar em minha alma...

Se de tudo que tinha! Nada restou a oferecer...

Sementes e gráos germinaram e secaram.

Deixando somente a mansidão...

Debruço os restos na sacada...

A contemplar os poucos anéis que ficaram...

 Dos nós, apertados na guéla!

 Nada... Além da esperança sobrara.

Ao vento... E sem lenço, pouco há  preocupar-me agora...

 O tempo! Já se vai tarde, e logo vejo o romper da aurora.

 

Hynes Margarida de Oliveira
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