Mata-me a sede
Da fonte que me deste de beber
Vi descer o mel da alma sua
À água cristalina matou-me
a sede a me desnudar sob os
Raios da lua
Seu sabor ainda nos meus
Lábios sinto... Tento enganar
Meu coração, mas tuas
mãos a acariciar meu corpo
Não me deixa iludir a emoção
O suor vertendo sobre a face
Lentamente molhando os nossos
laços de amor, sua fronte rubra
de cansaço e nos teus braços
acalmo o meu furor.
Saciada desta fome dos seus beijos
Quero mais deste pedacinho de céu
Descubro um pouco mais de seus
Desejos, rasgando em segundos
nosso véu.
Hynes Margarida de Oliveira
© Todos os direitos reservados
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