Eu sou isso que ninguém quer
Talvez porque na verdade ninguém aceite
Alguém com tantas verdades
Que não aceita nada que pelo menos não tenha sido mencionado
Em seu pequeno grande mundo, inabitável para outros
Se não somente eu (por mim)
Talvez seja egoísmo de minha parte
Já era de se esperar...
Levaram-na também
Sou agora isso
Que não é nada
Pois eu era, até roubarem também
Tudo aquilo que com espera e paciência
Construi em mim para alguém
Mas nem esse alguém veio!
(Se veio, nem percibi)
Por isso não vou reconstruir.
bruna mendonça de oliveira
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