UM PÁSSARO SEM ASAS

A porta está aberta,
Porém,o Pardal não voa.
Porque será que não voa?
Será medo de voar?
Deram-lhe a liberdade;
Mas,como voar sem asas?
As mesmas foram cortadas;
Como voar? -E u pergunto;
Sem asas,como voar?

Ele olha e vê o mundo,
Encherga a imensidão.
O desejo de voar
existe em seu coração.
Porém,não pode partir,
E ali atrás das grades
Chora o Pardal de tristeza
Ansiando a liberdade.

Vá...É o que dizem a ele,
A porta aberta está.
Voa,voa,passarinho 
Vá pousar noutro lugar.
Portanto a realidade
É que não pode voar.
Suas asas foram cortadas,
suas vontades negadas,
Seu destino é cantar.

Cantar a melancolia,
Cantar a agonia,
De tristeza,gorjear.
Sua sina foi traçada,
Pois tendo as asas cortadas,
Ele não pode voar.

É uma pena que o Pardal;
por falta de pena,não possa mais voar!!!

Essa poesia é uma metáfora;
Há tantas pessoas que querem voar e não conseguem,porque suas asas foram cortadas.
Não escrevo tão bem quanto vocês,mas se puderem enviem seus comentários.
Abraços a todos.

Essa foi minha primeira poesia.

Carlos Augusto Esteves
© Todos os direitos reservados