O SONHO DA GOLA

O ano que eu nasci, 1982,
Das deveras lembranças
que incandesceu minh´alma,
a que considero mais bela,
é aquela foto de cinco meses
vestida com chapéu e mijão branco,
e uma gola de marinheiro improvisada.

Por uma ironia do destino 
ou por uma súbita cilada,
o que era somente uma foto ,
despertou em mim o sonho
de ser das forças armadas.
E deixar o mijão no passado,
e substituí-lo pela tão sonhada, farda.

Embora percorresse
por caminhos distintos,
crescesse e mudasse
tantas vezes os meus objetivos,
estava no sangue, estampada na alma,
desde aquela fotinho,
Que a Marinha, era meu destino.

Amo a idéia de ser quem sou,
dos meus méritos alcançados
de um  sonho profetizado
Desde a tenra existência do meu ser,
E guardo aquele retrato,
junto dele, os que tenho tirado,
Por hoje, a Marinha, pertencer.

 

Essa poesia foi finalista no concurso da casa do \marinheiro pela Marinha do Brasil.E foi impressa no livreto da Mesma.
Luzyeny Sintz
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