Perguntado ao Poeta, o motivo de sua ausência criativa,
Mais que depressa e, sem rodeios (odeio corar com mentiras!),
A resposta explodiu: não crio para ser visto mas, para ser ouvido!
Murmúrios de indignação e vozes agressivas fizeram-se presentes,
Como a esbofetear o arredio Criador...
Poesias, Poetas, Instrospectos...
Recebe para produzir e nada mais!
Faça de suas palavras: produção, lucro e arrecadação...
Desesperado vendeu sua alma e sua honra!
Blasfeme e se aniquile juntamente com suas lucatrivas palavras...
Náuseas, soluços, indignação...
Abro mão do lucro e da moeda vil torturante!
Produzo o que me convier,
Satisfaço-me com meu alimento intelectual e nada mais,
Agora possuo identidade própria e criadora! Adeus criação encomendada...
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