Navegando no (quase) silêncio da mata...
Riacho coberto pela névoa chorosa e fina da manhã,
De nada vale a pressa onde,
A vida e Luz caminham lentos e tênues...
Mansidão de sons, misturando-se na orquestra da natureza!
Não se sabe ao certo o caminho mas, solto, deixo a correnteza guiar a barca do meu destino...
Se algo ou alguém ineterromper esta incerta jornada,
Abro a chance do acerto e,
O destino não mais me pertencerá...
Oh vagos assopros de vida e vontades,
Deixai-me conduzir nestas águas que me foram oferecidas e, quem sabe se, ao romper do dia, convido-te para este passeio de aventuras e anseios!
Cheiro de folhas secas e úmidas,
Terra molhada (suada mesmo!)e encharcada pelas últimas gotas da chuva castigada,
Substituída pela ingênua luz do Sol que, acanhado, começa a aparecer!
Evaporações e devoluções...