Soneto: Findaram às Alegrias

Às vezes fico a me perguntar
Que diabos ando fazendo?
Nessa vida mundana sempre a questionar
Em quantos amores ficarei padecendo?
 
No banco Findado no fundo,
Olhando, observando à sociedade
E seus sorrisos falsos tramitando,
Cercado de falsários de toda idade.
 
Pela janela observo construções e ruínas,
E desse mundo caquético,
Me desregro e me despeço.

 
Findaram as alegrias, se armou a letargia,
De olhos fechados vejo a beleza de ter vivido um dia
Num mundo de amor e  felicidade, onde a paz sorria...não morria!

Aurélio João
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