De repente, de novo, o amor...

Ama-se quando o coração acelera e a respiração é bloqueada por um longo instante
Quando a esperança invade pela promessa de paz com o que virá adiante
Quando em qualquer lugar que se está, sem certo alguém por perto, estamos sempre distantes

E esse amor, veio ou virá, ao acaso
Em meio a um relance lá estará a sua vida lhe esperando ao lado
Tudo se condensa e apazigua/: presente, futuro e passado

A entrega deveria dar-se sem medo
O dia a dia repleto das mais tolas brigas, da paixão inquietante, num erro perfeito
Um acompanhante eterno a impregnar o lado esquerdo do peito

Um dia virá, voltará, não saberemos
Idéias e histórias tão distintas, mas a comunhão de sonhos que serão os mesmos
O espero, mais uma vez, pela primeira vez, ao esmo. Sempre ciente que o destino nos prega peças com seus segredos. Sem mim, sem ti, nossos mundos jamais serão inteiros

17.03.06