Da vida o amor
Da vida o amor,
Também assim do espinho a flor.
São tantos esbarrões,
Espinhadas arranhões.
Da vida nada é em vão
Há coisas novas e coisas que vão       
Tudo isso nos ensina
Na insanidade de uma paixão,
O amor refina
Uma vez refinado, amor dobrado.
No deleite dos corpos ao pulsar do coração.
De dois um só,
No mundo não há mais ninguém,
Uma suave brisa o aroma da flor e nós.
Não ouço mais nada,
Teu olhar seu coração sua voz.
Coração grita como aflito.
Do olhar o luar,
Num suspiro profundo, você meu mundo.
Corpos quentes regados com suor,
Da vida o amor.
 

Jurandi França                   

Jurandi França
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