É assim que eu gosto

É assim que eu gosto

Poderia encobrir o meu mundo de palavras bonitas,
Mostra-las bem mais doces e muito mais desejadas,
Poderia pintar essa paisagem com tintas coloridas,
Mas esses tons não eram as coisas por mim sentidas.

Muitas são as idiotices das gentes valorizam as fantasias,
Olham os outros e o mundo como peças de satisfação,...
Embelezam tanto as paisagens e sem qualquer perdão,
Afinal esses dons, não são os dons das minhas poesias!

Aquilo que parece nelas e me torna tão egocêntrico,
Nada mais é que uma forma de falar de todos,
E como se de mim retractasse, falo com modos
Nunca por mentiras serei eu o tal ser excêntrico!

E há verdades que nem nunca serão de se saber,
Nem tudo que é assim, se deve seguir ou dividir,
Como as questões existencialistas, estão a ver?
Vale a pena ser verdade, sem andar por ai a latir!

Quantas são as formas do que poder fazer desta vida,
São tantas comos as gentes que para ela hão-de vir,
Enfim entende-se que as gentes são ferida lambida,
E as vestes, são aquilo que as faz como as flores, florir!

Autor: António Benigno

António Benigno
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