Como no mar !
Vê que no mar, os rios desaparecem
Na água salgada, as doces desvanecem
Emudecendo o clamor retumbante
Do pequeno rio, ao mais gigante
E o clamoroso mar, não se levanta
Recebe toda essa água e a acalanta
No seio gigante de sua natureza,
E a superfície da terra, não despreza
A maré da crosta terrestre ele respeita
Sem invadir, como intérprete sagrado
Silencioso, ou mesmo agitado, aceita
As águas doces, límpidas, ou barrentas.
Se seu clamor se agiganta esborraçado
É para acalmar as inúmeras tormentas.
Porangaba, 19/01/2014
Armando A. C. Garcia
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