Como podes assim erma me deixar
Se o apoteoso e teu amor tanto imploro
Se por ti em meu atual decúbito vulgar
A minha frívola e inútil sucumbição devoro
Como apeteço desnudir essas patranhas
De que jamais voltarei! Estás tão iluso!
Se estou à fímbria de abandonar minhas entranhas
E evulsar meu espírito de meu corpo em desuso
Portanto é melhor estares já preparado
Pois irei acossar-te durante toda tua vivência
Já que à minha um fim já foi há muito dado
Mas se credes com toda a possível valência
Que chegou meu fim e é ele confirmado
Cuidado, pois te amo e não tenho paciência!
poema no-sense /o/~faz uma semana, penso
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