Século vinte,
Limiar do vinte e um:Um ser incomum
Da mais pura inteligência
Zomba do tempo e da ciência
Com seu modo de viver.
Não semeia ventos
Nem colhe tempestades;
Não polui a terra,
Não provoca guerras
Nem calamidades.
Deixa a vida escorrer
Segundo após segundo,
É seu modo de viver
Desde que o mundo é mundo.
Ao ser perguntado
Se era feliz assim,
Não disse que sim, nem não,
Não disse que não nem sim.
Me olhou meio de lado,
Com seu jeito desligado,
E comeu outro bocado
DE CAPIM.      

Estou repostando este poema por achar que talvez não tenha sido compreendido por alguém. Será que notaram que estou falando de um cavalo?
Jota Garcia
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