O que mais poderia nos deixar mais tristes que a morte daquelas pessoas que amamos profundamente?
A dor da ausência se desfaz, quando perpetuamos a lembrança,que cravamos em nossa mente daquele ser que se foi...
Mas, a dor da saudade é tão voraz, quanto a dor da perda,que confunde nossa mente com nossos sentimentos até mesmo quanto a vida...E temos que acreditar, que é normal essa anormalidade, que conflita o nosso poder de discernimento enquanto humanos...um transtorno!
O que pode ser essa devassa, que se torna a vida de quem se foi, ou a vida de quem ficou?
A morte causadora maior de toda manipulação mental e intelectual dos seres que raciocinam, tenta persuadir seus interesses próprios de ausência transformada em saudade.
Procura-se pela pessoa por todos os cantos da memória, por todos os cantos das lembranças, por todos os momentos perpetuados junto às recordações mais dolentes e que nos envolve em choro marcante, amenizando um pouco a dor no peito localizada, que caracteriza o aperto imensuravel no coração, chamado saudade, o transtorno da morte.
Saudade que trás a imagem daquela pessoa, que se foi, voou!
A sua imagem cravada em minha memória, jamais se desfará na ausencia da sua presença, que virá sempre acompanhada da saudade, que a levou para tão longe de todos nós.
Não será essa imagem viva dentro de nossa lucidez, com a verdade da hora a sua presença constante entre nós?
Que jeito maluco de dizer que nos ama, mas que forma esplendida de sabe-la existir em outra dimensão!
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