Colonização de Marte...
Há que considerar os tempos mudando
Remígios do condor rasgam os céus
O homem. Noutro planeta está criando
Um novo mundo, como se fora Deus
Mas, inconsideradamente, é um menino
Imprudente, precipitado, num lugar perdido
Não há percurso sem caminho. Destino
Não acende estrelas com a mão, ungido.
Só a Ele, cabe o puro gesto, caminho
Na força do céu, na montanha e mar
Para qualquer lado é taça de vinho
Que a mágoa da vida nos faz tomar
Grito liberto, cheiro de rosmaninho
Distância e saudade do verbo amar !
Porangaba, 25/05/2013
Armando A. C. Garcia
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ARMANDO A. C. GARCIA
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