Olho para este horizonte de cores verdes
E me lembro de seus olhos
Ouço o barulho desta chuva de prata e esmeraldas
E me arrepio de saudades
Daquele seu sorriso silencioso e desafiador
Meu coração sempre se descompassa
Nas lembranças tardias de madrugadas infindáveis
Aonde o não permitido se tornam sussurros
Descontrolados de prazer
A centenas, milhares,milhões...
De quilômetros de distancia inexistente, INEXISTENTE...
Para as palavras, para os versos para o coração
Mesmo que remendado, colado, atado
Com as esperança de que posso ser tocado
Mesmo que de leve, mesmo como se fosse,
Um beijo de colibri aqui das montanhas de Minas...
Vai me diga meu nome que te digo o seu,
Flores das flores.
Responda meu chamado através desta chuva que não vem
Deste tempo infindável de ausência e solidão...
Quão difícil é se perder
Quão difícil é perder as palavras,
Estar calado quando se deseja GRITAR.
Onde estão teus olhos, teus versos, teu amor?
Esta lua que agora sobe por entre as montanhas,
Molha meu rosto.
Que agora se desfaz em pequenas lagrimas
De grandes alegrias
Por ver este lápis escorregando por sobre a folha
Deixando atrás de si
Uma trilha que pode ser percorrida
Por qualquer coração ate meu coração,
Mesmo que esteja a milhares
E milhares de distancias de mim.
Venha eu estou esperando...