Filho de Mecenas, pária sapiente!
Teus olhos são estrelas luminosas
que no céu tristonho se vão saudosas!
E, deixa-nos um negrume plangente.
Tu deixaste em mim, poeta, um rumor!
Do grande ermo um acalanto fagueiro,
a lembrança de quem se fez guerreiro
oprimido por tanto dissabor!
Em cismar vejo entre as trevas do véu
da senhora que te ofertou a glória,
teus sonhos humides de poviléu!
Acabou-se tua mágoa irrisória!
Enfim amigo, tu cantas no céu
e divaga augusto na minha memóra!
Poema escrito em Outubro de 2002
Dedicado à memória de meu amigo Gélson Marques Rodrigues
Morto em 1998
Alexandre Campanhola
© Todos os direitos reservados
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