Todos parecem felizes...
Mas na verdade não são
Pessoas são vidros quebrados de sonhos e emoções
Fingem o que querem, o que sentem e perdem a razão
Se vocês já não ditam as regras, é difícil dizer
O quanto se perdem no meio daquilo que desejam ser
Metamorfose de revoluções irreais que só possuem formatos iguais...
Enxerguei um futuro brilhante de ventos sem leis
Você me abraçando apertado num quarto vidrado, eu sonhei..
E o nosso porta retrato com sonhos passados na estante guardei
Cheguei tao perto o quanto pude, encontrei pessoas frias, estranhas e rudes. Chorei...
Armaduras, são só armaduras de papéis, e esperam a chuva molhar e o vento secar e se vestem de novo...
Não percebem que a mudança vem de dentro, que o vento que sopra muda o pensamento
Armaduras são armadilhas banidas de medo, mas desprotegidas...
Não limpam, nem curam ou cicatrizam feridas, se impedem de enxergar o novo novamente...
E se fingem de felizes, descontentes....
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor