Crack , Crack , bolachas malditas
Jovens perambulando pelas ruas
Zubis da morte quase moribundos
Vestidos com carapaças de sêda
O poder do vicio castiga até a morte
Com luto e tristezas familias obscuras
Vivem a cada dia nos rituais das ruas
Sucubindo as crianças de um lar falido
Homens que burlam as leis , sádicos
Recrutam menores ,sem sombra, ocos
Que fabricam o veneno que se matam
Embebidos peloa poder do dinheiro vil
Ergem-se arranheceus gigantes; palácios
Que acumulam leis inoperantes para a vida
Sábios paletós de aço protegidos dos tiros
Sucumbem nas bebedeiras de uma verdade
Soldados escondidos nas sombras das leis
Revoltados dos prazeres morbidos do crack
Ficam nos camarotes travados de ações mil
Protegendo os cortejos funebres.Até quando?
GENIL BARBOSA DA SILVA
© Todos os direitos reservados
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