As doces horas
da madrugada
me encontram nua
desamparada
a olhar a lua
que toca a estrada.
Com um suspiro
Serenamente
As horas passam,
e, aflitamente,
quando as procuro
não encontro nada.
Em seu regaço
a estrela branca
de meu cansaço
me toma branda
como criança
que se perdeu...
E a gentileza
do sol nascente
Deita-me ilesa
com o presente
de um sorriso
apenas meu.
São Paulo, uma da manhã.
Philidel
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados