Sorrir dessa triste Nostalgia
A minha bussola quebrou
Agora tudo cristalizou
Parece que o mundo parou
Ainda não sei quem sou
Um dos grãos de área
Da minha ampulheta
Sumiu no passado
Talvez no futuro eu o acho
A fita cassete com defeito se enrola
E onde esta a agulha da vitrola
As cores da TV não são mais pretas e brancas
Não tem equilíbrio nos pesos das balanças
Os lugares estão cheios de pessoas vazias
O futuro tem muitas tecnologias
O ser Humano ganhou de Deus o dom da imaginação
Qual será a próxima criação
Será uma maquina que fale perdão
Por temos inventado armas e não repartido o pão
Ao invés de criar armas e bombas, eu criei essa poesia
E amanha a vou sorrir dessa triste Nostalgia
Autor: Roberto Fabrício
Roberto Fabricio
© Todos os direitos reservados
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