O divã (soneto)

No divã da verdade
repousei meu coração.
Abri o meu peito sem vaidade,
mas por pouco não perdi a razão.
 

A doutora não fez por maldade!
-Eu é que fiz confusão...
Ela me tratou com amizade,
- Eu confundi com paixão.

Palavras doces, mas sem intenção
de criar em mim uma falsa realidade;
amor platônico era minha enfermidade.

Ela soube lidar com aquela situação,
com eficaz sabedoria e lealdade,
porque era aquela a sua profissão.

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Jose Aparecido Botacini
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