hey
da ca a folha e a caneta
tenho de falar
esta é a vida que vivemos nao escolhemos nem pedimos para nascer
para viver neste mundo problematico dramatico de dramas da vida social
da vontade de gregar tanto acto visceral
nao consigo nao consigo
andar sozinho e ver um mendigo
a pedir esmola esta cena magoa e ninguem lhe passa bola
porque o tipo abandonou a escola
para ter de ajudar a familia com uma criança que chorava porque nao tinha no prato comida
isto da me nojo e revolta
e para esta batalha eu nao trago revoluçao nem armas trago escolta
na altura temos de tomar uma decisao nao podemos ficar a espera de politicos sem coraçao
aonde esta a razao??
aonde esta a humildade falta de realidade
eu nao sei aonde alimentaram tanta maldade com tanto paleio
tanta cena que estao preocupados para ganharem mais dinheiro??
eu falo demais aonde tu vais?
eu nao sei para onde e que vou mas sei quem eu sou
continuo nesta avenida nesta rua cheia de gente
continuo a falar e a divagar alegremente
porque a mim ninguem me pode calar
saimos do 25 de abril agora nao me vou deixar de expressar
sem ter medo das consequencias
porque as tentativas levam á perfeiçao de tantas experiencas
frustadas e vejo na tv um bando de pulhas e canalhas
mas é a vida em que vivemos
e nada podemos fazer
mas podemos escrever e dizer o que nos apetecer
porque a palavra é uma arma e a minha ja esta com o gatilho engatilhado tipo um dardo envenenado
pronto para ser disparado e causar destruiçao porque a minha muniçao está na minha cabeça e tambem no meu coraçao
e eu continuo aqui nesta solidao
esta a acabar a minha inspiraçao
e eu agora tenho de dar espaço este foi o meu desabafo
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