“Confesso que sonhei” ( Pablo Neruda)
Confesso que sonhei,
abraçar suas palavras,
seus poemas,
ver o seu mar,
seus aromas
viajar neste colorido
e gélido mar
Confesso que sonhei,
com o Pablo da poesia,
caminhar com ele na chuva,
tocar na sua alma,
sugar a sensibilidade
de seus poemas.
Fui ao Chile ver o Pablo.
Fiquei arrasada.
Chequei atrasada.
Pablo não me esperou,
partiu.
Com seu barco navegou
e esqueceu de voltar.
Estou aqui a te esperar
Fiquei à margem
Nesta minha louca miragem.
Gélido mar...
Valparaiso, março 2012
Madalena
* Pablo morreu em 1973.
O título do poema é uma inspiração no seu livro "CONFESSO QUE VIVI".
Madalena Ferrante Pizzatto
© Todos os direitos reservados
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