Quando alguém muito amado nosso vai embora,
Nada parece fazer consolar a alma que segue chorando,
Por isto também agora,
Pouco importa também para ela até morrer!
Aquela pobre e desvalida alminha então,
Apenas chora o desespero da sua eterna solidão!
Mas, os dias depois vão correndo
Levando sempre além aquela triste criaturinha,
Que segue tão somente vivendo e sofrendo
Com aquela terrível dor incessante no coração
Por aí pela vida realmente apenas caminha sem razão.
Mas, de repente sem perceber vai se recuperando;
E o consolo que tanto julgava perdido
Enfim reencontrando
No raiar da esperança no rosto sofrido
Que não mais existiria, até chegou a julgar,
Em seu triste caminho tal qual uma estrelinha a brilhar,
Enquanto os bálsamos do Tempo seu coração afagava.
Trilha Sonora do Poerma : Noites Traiçoeiras
http://youtu.be/g2xEB8ut-PA
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