Na solidão do meu quarto

 
O frio toma conta de mim
Nada mais me aquece
Nada mais importa
A teoria do caos já não me aflige mais
Mas para que se preocupar
Se nada dura para sempre,
Nem as flores nem o mar
Tudo um dia vai acabar.
Caímos em um abismo de ganância e luxurias
Que nos faz se transformar,
Em seres obsoletos e sem escrúpulos.
Pensar em nos mesmos,
E o nosso pecado.
Ser vitima da escravidão social,
É o nosso destino.
A sobrevivência do mais forte,
Ainda é o conceito básico.
De um mundo que tem o tempo,
Voraz e sarcástico.
Hoje devoram o seu conhecimento,
Amanha devoraram a sua alma.
Mas que esteja lavada,
Pela fé e esperança,

De uma vida sublime e renovada.

Jean Mazzucato
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